Amigos me acompanharam na mudança. Saímos à tarde, eu de moto (uma pequena, pesada e simpática Harley Davidson 125) e eles de carro, uma Variant. Paramos no Belvedere, no início da serra, para abastecer. Eles prosseguiram animados e eu... Senti a moto enfraquecer e parar ali mesmo. Consegui carona até a Seropédica, onde tinha mecânicos conhecidos dos tempos da Universidade Rural. Rebocamos a moto, que lá ficou para retificar o motor. Já de noite, retornei ao posto e pedi carona, decidido a chegar e completar a mudança, mesmo que fosse a pé.
Horas depois, quase madrugada, estava na entrada de Penedo. Dali caminhei cerca de 12 quilômetros até a casa onde me esperavam, aflitos (não havia telefone, muito menos celular). Cheguei embalado nas cores e sons do amanhecer, cansado, mas feliz por ter chegado apesar dos imprevistos. Fingia não saber, mas sabia que a vida mal estava começando e os maiores desafios logo viriam.
Oi Luis,
ResponderExcluirRealmente é extraordinário viajar, conhecer novos lugares,culturas e principalmente gente.Penso que as diferenças nos fazem melhores.Quando viajo para minha tribo percebo o quanto é bom voltar as origens e me tornar parte.Parabéns pela beleza do seu trabalho.bjs Tupinambas.Valéria.
As viagens por aí, na verdade são viagens para dentro de nós mesmos... enquanto totalidade... Onde compartilhamos momentos da nossa existência com as nuances de outras existências... que na verdade são aspectos de nós mesmos... Ih agora viajei mesmo, pra dentro, pra fora... enfim... Agradeço por estar junto contigo nessa bela viagem que é viver... Beijo encantado Lu
ResponderExcluir